Suspendo aqui a minha participação neste blogue, que será interrompida quando um tal de Paulo Fonseca for tratar da sua vida para outro lado. Todos sabemos que Pinto da Costa se engana poucas vezes, mas igualmente o conhecemos pela teimosia, duvido muito que o despache antes de terminar a catástrofe que esta época anuncia, evitando dessa forma o seu estertor final.
Não faz qualquer sentido escrever, mesmo que muito pouco, num blogue dedicado ao meu Futebol Clube do Porto, que amo racionalmente e não de nascimento, quando vou dedicar o resto do campeonato a torcer pela paixão onde nasci, a Académica, esperando que não desça de divisão e reconquiste a Taça de Portugal, contra o SLB de Jesus que acaba de alcançar a sua segunda vitória num jogo com o Porto e facilmente fará o mesmo na Taça. E também por outra causa que deveria ser de todos: explicar a Paulo Bento que Ricardo é o guarda-redes português em melhor forma, e não tem culpa de jogar numa equipa doutros campeonatos, e falando em selecção Paulo Fonseca já tomou a peito o trabalho de quanto muito mandar Quaresma para o banco de suplentes.
É pena, com Quaresma e Ronaldo seríamos candidatos ao título mundial. Com um tolo que não percebe a vantagem em iniciar um clássico na Luz com ele, tecnicamente o melhor jogador da sua geração, emotivamente o pior de todos, nada feito. Na melhor das hipóteses em cinco jogos terá cinco cartões amarelos.
A minha Académica tem uma vantagem: está habituada a perder, e tem um treinador que foi Porto, é Porto, e estava-se a rir neste momento (tal como um Domingos, um Jorge Costa sem chatices familiares e mesmo um Pedro Emanuel), enquanto Paulo Fonseca foi homenagear Eusébio onde não devia. Ser de uma escola de campeões faz toda a diferença.
Uma última palavra para os que vestindo de azul boicotaram o minuto de silêncio: Eusébio vale muito mais que todas as equipas portuguesas juntas, e se os meninos não sabem, tivessem perguntado aos papás. Assim sendo, há gajos que só mesmo com um enxerto de porrada.